Com tecnologia patenteada de laser para dissociação (retirada) de hidrato em estruturas submarinas, a área de Sistemas Laser continua ‘mirando’ o futuro, buscando não somente desenvolver soluções para atender demandas do setor de óleo e gás, como também antecipar-se aos desafios recorrentes nessa indústria.

“Com dezenas, centenas ou até milhares de watts (1,2, 3 quilowatts), é grande o potencial de aplicações para o laser de alta potência na indústria de óleo e gás, inclusive no ambiente subsea, em função do avanço do laser de luz azul”, destaca o físico Luiz Guedes Valente, um dos fundadores da ON, com vasta experiência em óptica e fotônica, e 20 patentes registradas.

Na Ouro Negro, a equipe de Sistemas Laser pensa ‘dentro e fora’ do poço – aonde as potenciais aplicações vão desde a perfuração até a estimulação de poços. A solução patenteada da ON para dissociação de hidrato em estruturas submarinas, como em equipamentos próximos à cabeça de poço, é uma ferramenta de manutenção com maior efetividade e mais eficiência energética – uma vez que o laser é aplicado diretamente na área onde há hidrato solidificado. A alternativa é aquecer água para lançar jatos quentes sobre o local em que o hidrato está solidificado, com grande desperdício energético.

“O laser também poderá ter amplo uso como ferramenta de descomissionamento submarino – para cortar peças e equipamentos. O que demandará lasers ainda mais potentes, da ordem de 10 quilowatts”, conclui Guedes, de olho no laser de luz azul. “Esse é o caminho para o futuro em aplicações submarinas”.

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Ouro Negro tem dupla participação na Rio Oil&Gas 2018

A Ouro Negro está tendo uma dupla participação na Rio Oil & Gas 2018, que o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) vai realizar entre os dias 24 e 27 de setembro, no Rio de Janeiro. Além de ser empresa expositora, o CEO da Ouro Negro, Eduardo Costa, integra o comitê que coordena e seleciona os trabalhos técnicos do bloco “Tecnologias Digitais” no maior evento de óleo e gás do hemisfério Sul.

“O IBP está antenado com o processo de transformação digital que o mundo passa e quer ficar por dentro do impacto da digitalização na indústria de O&G, que precisa dessa tecnologia não apenas para superar seus desafios como também para otimizar seus processos e reduzir custos”, destaca Melissa Fernandez, gerente de Tecnologia e Inovação do IBP.

Segundo ela, foram escolhidos para compor o comitê técnico alguns profissionais de destaque e de grande importância para a indústria. “Jovem, com notório conhecimento na sua área de atuação, empreendedor e grande admirador da tecnologia, temos certeza que Eduardo agregará bastante ao grupo tendo em vista sua experiência no setor”, afirma a gerente do IBP.

​Vocação digital
Para o executivo, fazer parte do comitê é uma oportunidade para avançar na discussão de tecnologias que estão no DNA da empresa. “A Ouro Negro já nasceu digital. Todos os produtos oferecidos ou em desenvolvimento na Ouro Negro, geram, transmitem ou coletam uma grande quantidade de dados”, destaca.

“Nosso futuro é ainda mais digital. Precisamos tratar esses dados para que nossos produtos se tornem soluções que permitam otimizar a produção e fazer a gestão de integridade de ativos, como risers flexíveis. ​Com essa visão, criamos em 2017 uma nova unidade de negócios – Data Intelligence”, complementa Eduardo Costa.

O executivo frisa que a adoção de novas tecnologias depende fortemente da troca de conhecimento e experiências entre os players da indústria. “Isso não será diferente com tecnologias digitais, daí a importância da ROG para empresas como a Ouro Negro, que busca desenvolver soluções inovadoras com grande conteúdo de tecnologias digitais”, conclui.

[mk_custom_box bg_color=”#0084a9″ bg_position=”left top” bg_repeat=”repeat” bg_stretch=”false” padding_vertical=”30″ padding_horizental=”20″ margin_bottom=”10″ min_height=”100″]Eduardo Costa convida os profissionais do setor a inscreverem trabalhos técnicos nos temas Tecnologias Digitais, Exploração e Produção, Abastecimento, Gás e Energia e Gestão da Indústria. O prazo final é 30 de março. Veja como inscrever-se no link abaixo:[/mk_custom_box]

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Ouro Negro leva Inteligência Artificial ao 1º ENATEC

Indústria 4.0, drones, robótica e inteligência artificial (AI) estiveram no epicentro dos debates e workshops do 1º Encontro Nacional de Tecnologia (ENATEC), realizado no Rio de Janeiro (RJ) entre os dias 9 e 10 de março.

“O monitoramento da integridade de equipamentos é a principal vertente dessa tecnologia, que estamos explorando na Ouro Negro”, destacou Bruno Leão, líder de Data Intelligence da Ouro Negro, ao falar sobre a aplicação de Inteligência Artificial na indústria, com enfoque especial no setor de Óleo & Gás. Segundo ele, há um enorme potencial a ser explorado. “A indústria tem dado sinais de evolução nessa direção, principalmente em função das possibilidades disruptivas da AI”.

O evento inédito organizado pelo Clube de Engenharia, reuniu estudantes, makers, especialistas e entusiastas, uma vez que fez parte da programação a Copa Rio de Robótica (CRR), promovida em parceria com a MinervaBots, equipe de robótica da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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